quinta-feira, 17 de junho de 2010

VIDA

Até o mais esfomeado. No medo é calado. Só não vê, quem vive da morte. E da morte vai comendo. Mas os netos! Serão o próximo prato!
VIDA
Se a vida me perdoar?
Com o que eu doar???
Será que a terra, tem mais luar?
E o sol, deixa de flutuar?
Ao hipócrita manto
Do político canto.
E, se eu! Nada legar!
Quem no mundo vai pegar?
A besta doutorada?
Ou o bruto? Da política tourada.
Ou quem? Somente tem a mão enxada.
Porque a vida, na política tourada, sempre lhe foi lixada.
Mas, se a morte, não me aclamar?
Será que no Céu, me vão amar?
Por não encarrilar na brutal diapasão.
Da actual terrena política invasão.
Que, em seu lamiré de político tremor.
Em continuado roubar, nega o universal amor.
Eduardo Dinis Henriques

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