Como sempre, amanhece!
No espaço da pequena gota, que mal se conhece!
Mas como sempre, também anoitece!
E a gota escurece!
Entre uma infinidade de luzes, que no Céu aparece.
Ao movimento do dia que não tarda a aparecer.
Em horizonte de novo merecer.
Enquanto o homem, na pequena gota, vai pelo céu navegando.
E sobre a gota, indagando?
E em ventre materno, novas gotas, vai fecundando.
Ao todo de infindas gotas, que vão crescendo.
E no universo, desaparecendo?
Consoante o tempo, o espaço vai vencendo.
Em corrente inexpugnável.
Que somente o tempo ameniza e dá navegável.
À nascente das gotas.
Que em comuns rotas.
Formam este todo oceânico.
Universalmente Messiânico.
Eduardo Dinis Henriques
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