O real não existe?
Mas o tempo persiste!
E a vontade de ir ao sanitário
É movimento involuntário
De uma força de existência.
Que, em máquina, não sofredora de incontinência.
Procura o banheiro.
O buraco derradeiro.
Que o livre da existência do excremento.
Entre o seu sexual elemento.
Entre os pistões e cilindros
E mais palpáveis meandros.
Reprodutores de corpóreas maquinarias.
Que em véus de teias imaginárias.
Se vão oleando nas filosóficas humanas ciências.
Consoante o económico das suas abrangências.
Porque na realidade.
Nesta existência a óleos de tanta diversidade.
Ciências humanas, é simples filosófica cadeira.
Que se vai mecanizando na filosófica caganeira.
Que sem papel, que aguente tamanha diarreia.
Se perde na existencial teia.
Na contingência de se ver borrado.
De encarar o real, de cuja existência. Não se pode ver gorado.
E na realidade do susto, bloqueada a memória.
Perde-se o portal da história.
Que abriria o conhecimento de mais elementos.
De sólidos e líquidos, que nos podem fazer viver tormentos.
Ou lavar-nos de percalços existenciais.
Nesta existência de infindas filosofias circunstanciais.
Eduardo Dinis Henriques
Muito forte esse poema..imprensionante, adorei..
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