domingo, 25 de julho de 2010

QUE DESEJO EU?

    Confiar ao tempo o esquecimento de minhas magoas.
Compreender que felicidade está sepultada
Para sempre sob as cinzas da casa da minha infancia.
Olhar para o alto só para ver o inutil brilho das estrelas,
Olhar para meus pés, e ver o rastejar humano
Da descrença  da miséria e da injustiça.
Da violencia, cada vez mais proxima de nossos lares.
Que desejo eu!
A calma do templo.
Ou a sombra do arvoredo.
O entendimento dos intristecidos corações,
Que caminham na total ausência de ilusão
De almas vazias sem fezer reveleções.
Somos fantoches manipulados.
Por um EU invisível,
Que sem alarde com seu afago sutil
Nos seduz e nos conduz
A uma ilusão de ótica,
Paladares saborosos,
Midia traiçoeira
Tecncologia mais desafiante
Que a criação divina.
Caminhar por onde?por estas areias movediças..
Por estas ladeiras que nos leva de déu em déu?
Nos iludir com amigos, que nunca verão,
A verdade de nossos olhos.
Estas amizades sem laços de ternura sem apertos de mãos.

O que desejo EU?
Palavras e mais palavras
Que me faz sonhar que são reais
O meu caminhar com os pés no chão
 Com o meu coração nas nuvens..
Meu olhar perdido na imensidão desse mar..

domingo, 18 de julho de 2010

SILENCIO


Em silencio gritante.
Crepita estridente
O fogo ardente.
Que o meu corpo incendeia.
Sentimental candeia.
A iluminar o caminho ao meu ensejo.
E a gritar ao meu ser o meu desejo.
Neste mundo de silencioso estrépito.
Noite após noite, o meu grito repito.
Mas no silencio do grito, tanto o eco se repercute.
Que não há quem o escute.
E o vento, em seu murmúrio uníssono.
Harmoniza com o grito do meu sono.
Calando o som do meu clamor.
No estridente silencio do amor.
Eduardo Dinis Henriques

CRIAÇÃO


Neste mundo a crescente humanidade.
Vive ainda o homem em total obscuridade.
Olhando as estrelas que por cima de si brilham.
Enquanto o seu caminho trilham.
Em luminoso rasto.
Impulsionando o arrasto.
Que sobre a terra larga a escuridão
A fazer sobressair da universal negridão
A estrelar luminosidade.
Como que o todo da universalidade.
Queira mostrar à terrena gente.
Que há muito mais mundo crescente
Em continuo movimento
Pelo todo do infindo firmamento.
Uns, em patamares de luz cristalina.
Outros, ainda em opaca neblina.
Vão crescendo à essência
Da universal existência.
Que desde o berço da primeira criação.
Vai a seu tempo, alargando o altar da universalização.
Consoante a cristal luminosidade da áurea adquirida
Em todo o percurso da existencial corrida.
Que o guindará até à nascente da universal formação.
E o crismará com a luz da universal iluminação.
E assim, imbuído da universal corrente.
Será Luz a fluir ao todo sempre crescente.
Eduardo Dinis Henriques








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sábado, 17 de julho de 2010

TELA UNIVERSAL


Espelhado em minha íris.
No Céu brilha o arco íris.
Em cores cristalinas.
Pintadas nas atmosféricas neblinas.
Em tons de universais misturas.
A pressagiar terrenas venturas.
Cores pintadas ao mundo.
A sobressair da universal tela de azul profundo.
Que envolve o planeta
Com a sua colorida paleta.
Colorido de fogo e criação.
Sempre em universal transformação.
Neste todo de escuridão e luminosidade.
E de pictórica diversidade.
Cores de celestiais asas.
A esvoaçar sobre as terrenas brasas.
Que nos sinais dos tempos e movimentos.
De todos os universais elementos.
Das terrenas entranhas vão brotando.
E o horizonte pintando.
Com cores fantasmagóricas.
Que em formas deslumbrantes e pictóricas.
Às cores do arco íris se vão juntando.
E formando a universal tela que vão decorando.
Para encanto do meu olhar.
Que se abre ao colorido do universal partilhar.
Eduardo Dinis Henriques







EU


O meu Eu, ao todo envolvido.
Continua o universalmente vivido.
Neste corpo de Eus, universalmente conseguido.
Mas sempre, pelo tempo perseguido.
Sigo com o tempo concorrendo.
Enquanto a vida vou perdendo.
Neste andar de tempo infindo.
Que sem meta vou medindo.
No muito do tempo que há para viver.
E com o todo conviver.
Eu, entregue a este pouco tempo de vida.
Que nesta forma me é servida.
A partir da minha entrada.
Nesta terrena morada?
De Eus, paraíso e cemitério?
Em corpo de universal mistério.
Eu, a fazer vida neste todo perdido.
Caminho ao meu todo decidido.
Por entre as cósmicas neblinas.
Que, com o tempo, vão-se abrindo como universais cortinas.
Mas deixando o meu Eu, sempre na antecâmara da verdade.
A divagar com a realidade.
Da do meu Eu, existência e finalidade?
Ao todo da universalidade.
Eu pensador?
De corpo e espiritualidade ao criador?
Indago os Céus.
Envolto em cristalinos véus.
À procura do Deus.
Criador de todos os Eus?
E maravilhado com o estrelado.
Como se o meu Eu, fosse um ser alado.
Cruzo todos os horizontes.
De mares e montes.
Em celestial levitação.
Muito para além da mais fértil imaginação.
Mas mesmo assim, livremente voando.
E do alto, olhando o mundo, que se vai formando.
O tempo, não consigo vencer.
Por mais elástico que seja o meu querer compreender.
E pelo todo empreender.
O meu Eu, ainda vive o terreno temporário pertencer.
A sugar os pecados do terreno umbilical cordão.
E agarrado aos medos do inferno a orar por universal perdão.
Eduardo Dinis Henriques









sexta-feira, 16 de julho de 2010

EU


Para cá, e para lá. Na corda da vida.
Que me é devida?
O meu Eu, segue.
O caminho que consegue?
Ou os passos do meu Eu, são forçados?
Aos trilhos ao meu Eu, à muito traçados?
Se o meu Eu, é destino acorrentado?
Sou um Eu, a gastar tempo, sem ao espaço ser prestado.
Pois o mesmo, já foi em tempo passado.
Delineado e pensado.
Para mais tarde, no tempo, ser largado.
E ao seu trilho obrigado.
Assim, sou Eu, um corpo de Eu, pelo tempo consumido.
Sem que a vida tenha assumido.
Nesta viagem de sentidos à muito afligidos.
E em determinado espaço do trajecto fingidos.
Alguns em tela gravados.
Restam num espelhar do universo, aos Eus arquivados.
Que de fingimento em fingimento.
Em recordação ao transato momento.
O de à muito planeado, vão revivendo.
Enquanto o tempo, os Eus, vai renovando.
Ao universal carrossel de marionetas.
Seguras nas universais correntes a traçadas metas.
Meu Eu, a horizontes idealizados.
Mas que à muito, foram cruzados.
Por quem me lançou nesta aventura.
De conjunta universal ventura.
Eduardo Dinis Henriques















quinta-feira, 15 de julho de 2010

SAUDADES!

EU! de saudades..
Camuflado no colorido das folhas.
Perdido numa saudade
Mais fria e lívida que a lua.
Mais profunda que a noite.
Que faz a alma docemente doente..

EU! com saudades..
A vida tornou-se um eco
As tardes se arrastam silenciosas.
Despira-o inverno rude e impiedoso
E a ventania em fúnebre lamento.

Sinto o último raio de sol,
O último instante foi de saudade,
De mim.. de ti..
A densa saudade em algum lugar
Em mim é fonte, líquido
Que ficará eternamente
Por detrás da lágrima invisível..

Surge no longínquo horizonte
As primeiras pinceladas  rubras do sol poente.
Que definem a imagens de altas motanhas..
E serenos morros
Onde o vento conduz minha história.
Distantes e inquietas as ondas do mar
Beija a areia semi-adormecida,
Apagando.. pegadas..
Que já não são as minhas..
Janildes..

domingo, 11 de julho de 2010

ILUMINA-ME!

Illumina-me prara que eu me reconheça.
Antes que meu corpo se vista
Da definitiva treva
Surgi Oh luz! No seio do dia
Ou no grito da noite..
Cubra-me com o pó das estrelas.
Vou deixar minhas flores
Não viverei mais com minhas dores..
Mas partirei sem saudades..
Sem levar minhas verdades.
Porem meus pensamentos serão mais puros.
Serei quietitude e silêncio eterno.
Desnudarei diante de mim mesmo
Meu proprio universo.
Minha essência não ficará mais
Entre o bem e o mal.
Pelos caminhos deste meu olhar.
Não serei abençoada com chuva de cores..
No horizonte verde da campina
Meu corpo repousará  friamente.
Com um manto de pedras.
 Não mais sentirei o frio
Da terra fecunda de vida
Nem o  peso das pedras.
Pois meu fardo será leve.
 Janildes.