sábado, 22 de maio de 2010

EU!

                                                                        
A vida é um rio com diversos braços.
Limpídos, turvos..
Outros extensos com praias murmurosas.
De verdes e tenras alegrias.
Terra de flores marginando o leito.
De águas claras e mansas
E por enchentes de aflições deslizam
As águas que vão ter no coração.
Vazantes de ilusões e esperança.
Deserto de solidões estranhas
Rugindo encachoeirado, pelas matas,
Salta penhascos e cascatas..
Dasagua, a espumar no íntimo d'alma.
OH! meu eu..pudera no meu verso,
Desfiar o rosario do meu pranto
Regar os campos mais risonhos.
Mas ai!! não cessa o soluçar das águas.
Desliza a fonte murmurar sonora.
Confunde-me a transparencia e a suavidade.
Pelas curvas desse rio,.o curso da saudade.
E a tristeza risonha da ternura...