Por traz da minha mascara.
Que me serve de cara.
Quantas memórias?
Quantas passadas histórias?
A minha face espelha.
Na espelhada pele, que o tempo já engelha.
Será este currículo de minha autoria?
Ou mera imagem ilusória?
Que se vai reflectindo
E transmitindo.
No tempo, que me vai espelhando.
Consoante o espaço me vai aliando.
Sem que o meu ser, nada tenha planeado.
Imagina-se a este universal enleado.
Ser? Ou reflectida imagem?
Raio de luz em viagem?
Que as suas cores vai metamorfoseando.
Consoante as atmosferas que vai cruzando.
Mas o tempo corrói-me!
E o corpo dói-me!
Febril de imaginação.
Na rota da universal criação.
Que atravessa espessa neblina.
Em demanda de luz mais cristalina.
Eduardo Dinis Henriques
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