domingo, 18 de julho de 2010

SILENCIO


Em silencio gritante.
Crepita estridente
O fogo ardente.
Que o meu corpo incendeia.
Sentimental candeia.
A iluminar o caminho ao meu ensejo.
E a gritar ao meu ser o meu desejo.
Neste mundo de silencioso estrépito.
Noite após noite, o meu grito repito.
Mas no silencio do grito, tanto o eco se repercute.
Que não há quem o escute.
E o vento, em seu murmúrio uníssono.
Harmoniza com o grito do meu sono.
Calando o som do meu clamor.
No estridente silencio do amor.
Eduardo Dinis Henriques

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