Confiar ao tempo o esquecimento de minhas magoas.
Compreender que felicidade está sepultada
Para sempre sob as cinzas da casa da minha infancia.
Olhar para o alto só para ver o inutil brilho das estrelas,
Olhar para meus pés, e ver o rastejar humano
Da descrença da miséria e da injustiça.
Da violencia, cada vez mais proxima de nossos lares.
Que desejo eu!
A calma do templo.
Ou a sombra do arvoredo.
O entendimento dos intristecidos corações,
Que caminham na total ausência de ilusão
De almas vazias sem fezer reveleções.
Somos fantoches manipulados.
Por um EU invisível,
Que sem alarde com seu afago sutil
Nos seduz e nos conduz
A uma ilusão de ótica,
Paladares saborosos,
Midia traiçoeira
Tecncologia mais desafiante
Que a criação divina.
Caminhar por onde?por estas areias movediças..
Por estas ladeiras que nos leva de déu em déu?
Nos iludir com amigos, que nunca verão,
A verdade de nossos olhos.
Estas amizades sem laços de ternura sem apertos de mãos.
O que desejo EU?
Palavras e mais palavras
Que me faz sonhar que são reais
O meu caminhar com os pés no chão
Com o meu coração nas nuvens..
Meu olhar perdido na imensidão desse mar..
domingo, 25 de julho de 2010
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