sexta-feira, 16 de julho de 2010

EU


Para cá, e para lá. Na corda da vida.
Que me é devida?
O meu Eu, segue.
O caminho que consegue?
Ou os passos do meu Eu, são forçados?
Aos trilhos ao meu Eu, à muito traçados?
Se o meu Eu, é destino acorrentado?
Sou um Eu, a gastar tempo, sem ao espaço ser prestado.
Pois o mesmo, já foi em tempo passado.
Delineado e pensado.
Para mais tarde, no tempo, ser largado.
E ao seu trilho obrigado.
Assim, sou Eu, um corpo de Eu, pelo tempo consumido.
Sem que a vida tenha assumido.
Nesta viagem de sentidos à muito afligidos.
E em determinado espaço do trajecto fingidos.
Alguns em tela gravados.
Restam num espelhar do universo, aos Eus arquivados.
Que de fingimento em fingimento.
Em recordação ao transato momento.
O de à muito planeado, vão revivendo.
Enquanto o tempo, os Eus, vai renovando.
Ao universal carrossel de marionetas.
Seguras nas universais correntes a traçadas metas.
Meu Eu, a horizontes idealizados.
Mas que à muito, foram cruzados.
Por quem me lançou nesta aventura.
De conjunta universal ventura.
Eduardo Dinis Henriques















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