segunda-feira, 14 de março de 2011

POR UM POETA!

Beijo-te as mãos cheias de assombro,
Vendo como reluz, o grande manto
Feito sóis que cobre teus ombros.
Quanta tua imaginação ultrapassa a realidade da vida.
Seu espírito irriquieto e sonhador.
Que em lugar de morrer .. mata de amores.
Para tanto amor meu coração é pouco.
Na limpídez do céu de tua vida.
Sublime em teu glorioso, esplendido delírio.
POR UM POETA!
Do meu prazer és palma,
Celeste lirío de minha alma.
Astro do meu coração.
Cada manhã o orvalho pousa sobre as rosas..
jasmims e violetas..
Mas o sol livra-as do peso.
Cada manhã meu coração pesa em meu peito..
Mas teus poemas , liberta-o da tristeza..
Minha paixão por te venceu,
A razão da minha razão..
Mas o tempo desfolha inclemente
As flores de minha ilusão..
Por que tantas caricias
tantos afagos..
Se hoje te compraz rasgar meu coração!?
Jane Freitas..

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

EU



Na predestinação?
Desta universal criação.
Quantos Eus?
Olhão os Céus?
Por entre estes mundos meus e teus.
Mas de um só Deus!
Ao bem de melhor sorte.
Entre vida e morte.
Tempo espaço e idade.
Ao todo da universalidade.
E quantas vezes? Estes? Ou outros Eus?
Passaram por estes espaços dos mesmos Céus?
Mais azuis? Ou mais cinzentos?
Mais calmos? Ou mais truculentos?
A viverem as planetárias perturbações.
Derivadas de cósmicas movimentações.
Ou de outras motivações?
Assim, como turbulentas humanas agitações.
De sanguinárias sociais deflagrações.
Motivadas por humanas tendências.
Ou pessoais conveniências.
A urdirem apocalípticos fanatismos.
Fomentadores de planetários separatismos.
Como se os Céus, não tivessem uno movimento.
Ao todo do Endeusado firmamento.
Que em seu concretizar nos vai dando a luminosidade.
Assim como a obscuridade.
No continuar da eternidade.
Neste todo de vazios intangíveis.
Mas com o todo compatíveis.
A interligar-se por todos os Eus.
De todos os Céus.
Num todo de energias indissolúveis.
Que se movimentam por vazios continuáveis.
De espaços a muitos Eus, ainda herméticos.
Nos muitos mundos ainda repletos de cépticos.
Mas de Eus, carregados de amuletos.
E de um sem fim de objectos obsoletos.
Esgrimidos como armas às suas fraquezas.
Nos carpidos das suas pobrezas.
Num sem fim de superstições.
Feiticismos e maldições.
E de corpos armados a falsas pregações.
Num todo de não sentidas orações.
Por tantos Eus oradas.
E num vazio de Fé e bondade evocadas.
Por falta de coração.
A sentida e verdadeira oração.
Neste todo de Eus, a usurparem-se uns aos outros.
Como se ainda habitassem o vazio dos monstros.
Em corpos sem sangue à universalidade.
Num espaço vazio de humana solidariedade.
Neste pequeno todo repleto de vida.
Por tantos sofrida.
Porque sem humana interacção ainda circula.
No espaço do seu vazio de universal mácula.
Eduardo Dinis Henriques














terça-feira, 7 de dezembro de 2010

EU

E do nada, tudo apareceu?
E eu, nascido olho o Céu...
Neste mundo embarcado.
Nascido de algum bocado.
De um nada? Que me deu vida.
A um todo de duvida?
Neste vazio repleto de ambivalências.
E de eus. De desconhecidas proveniências.
Que nascem e morrem entre vazios infindos.
Repletos de coexistentes mundos.
Neste todo de fogo incessante.
Que do longínquo nos brilha flamejante.
Por entre o gelo cristalino e hirto.
Aonde faz eco o cósmico grito.
Nascido da quântica espontaneidade?
De um vazio que se expande com a idade.
De forma heteróclita...
E sem graça, nem mão, lança-se aflita.
Mas de forma resoluta.
Neste nada que não é absoluto!
Mas sim, repleto de energia a movimento iniciático.
De um todo axiomático.
De vida e de morte.
Mas sempre ao encontro de melhor norte.
No caminho da predestinação.
Neste todo de nadas da universal criação.
Eduardo Dinis Henriques


terça-feira, 19 de outubro de 2010

POETA!!

Iusionistas do sentimento romantico do huniverso.
Aventureiros bem aventurados.
Desbravadores dos rincões da sabedoria.
Almas aladas,
Mãos encantadas,
Corações libertos.
Destinos iluminados,
Pela luz da ilusão.
Horizontes cintilantes,
Plenitude de fervor
Que resplandece,
Em mentes brilhantes.
Magicamente transformando
A inesgotável abundancia,
De palavras meras e raras,
Em metáforas enigmaticas,
Em versos e reversos,
Que espinhosamente dasabrocha,
De tua luz interior,
Espelho refletido,
De tudo que és.......
   POETA...
Janildes..

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

EU


Hoje, como no passado, que meu caminho já deu percorrido.
Meu Eu! Caminha sofrido.
Neste todo, que sou Eu! A espelhar o meu vivido.
E por mais que me esconda. O meu Eu, é sempre reflectido.
É vivido acontecimento!
É tempo em movimento!
E mesmo, sem a nada olhar. A vida sempre vislumbro.
E o tempo decorrido lembro.
No sorriso do erguido. E na tristeza do caído Escombro.
Se assim sou! Qual a causa de tanto assombro?
Porque Eu! Sou o espelho desse tempo conseguido.
O ser, que o todo percorrido deu erguido.
E o tempo, ainda não deu concluído.
Embora Eu, me sinta já destruído.
A percorrer um mundo que julgo desfeito.
E no ver do que sou Eu, imperfeito.
Um espaço à vida murado.
Aonde o meu Eu, grita o seu silencio de corpo irado.
Na razão da forma como o todo sente.
E não o dá contente.
Entre os vindos e desavindos sentimentos.
Entre as desilusões e os encantamentos.
Nesta vida de desconhecida razão.
Que tem a morte como certo brasão.
Depois da medida do tempo, findar o fluido.
A um ser, com o universo ainda pouco intuído.
Mas como tudo, ao caminho de metas semelhantes.
À morte e seus horizontes..
Aos fins latentes.
Entre o choro de descontentes.
Que de olhos apiedados.
Se esquecem, que na mesma meta, são esperados.
Quando lhes findar a areia na ampulheta.
E a morte lhes tocar a sineta.
A quebrar toda a sentimentalidade.
Toda a vivida realidade.
Ou mistificada dualidade?
Eu, que do meu corpo ironiza.
Enquanto o meu ser agoniza.
Entre as ultimas palpitações.
Que se vão esvaindo em recordações.
Da passada existência.
Brotada de um nascimento sem experiência.
A um final sem clemência.
Eu! Comigo nascido.
Do todo quero ser merecido.
Até que o tempo, me de por vencido.
Eduardo Dinis Henriques

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

EU

EU

Meu Eu, encorpado aos terrenos sentidos.
Mas longe! Dos terrenos gemidos.
Espaço de escuridão.
Quanta solidão.
Quando restar aqui largado e ignorado.
Às cinzas atirado.
Porque de ti! Fui desintegrado.
Corpo amargurado.
Meu Eu! Serás tu forma empedernida?
Que na ânsia de melhor ermida.
Fechas a porta
Ao ser que te transporta.
Meu Eu! Eu, não te conheço.
Mas contigo, ainda amanheço.
Porque o tempo, ainda vai emergindo.
Deste correr de espaço infindo.
Meu Eu! A ti! Meu ser foi confiado.
E pelo crescer do mundo Gladiado.
Como se o meu ser! Fosse corpo de monge.
Que em sua peregrinação anseia ir mais longe.
Mas como o meu Eu! É ser que não se conhece.
E nem se sabe? Se, com o corpo envelhece?
Nesta trilha que finda em corporal morte.
Sem que se conheça do Eu, sina e sorte.
Depois do todo que o fez rir e chorar.
Pecar e orar.
Amar e odiar.
Abraçar e gladiar.
Mas pela certa o fez crescer!
E aos desígnios do mundo descer.
E sempre de olhos erguidos aos Céus.
Entre as estrelas, escolher o seu Deus.
E seguir os seus mandamentos.
No acordo de endeusados prometimentos.
Deixados em planícies ou montanhas.
Ou no recôndito de infindas entranhas.
Meu Eu, que caminho escolheste?
Será que seguiste o que mereceste?
Consoante na trilha da vida foste assediado.
E pelo bem ou pelo mal sitiado.
Ou caminhaste sem seguimento?
Neste tempo que não tem complemento.
Eu, nascido sem história nem memória?
Ao espaço de temporal trajectória?
Eu, de passado esquecido?
Ao mundo aparecido.
Feito à forma corpórea que o dá aprisionado.
Como se o todo do mundo. Assim fosse irmanado.
E feito sempre na sábia vontade de um ser mágico.
Que idealiza toda a matéria a um fim trágico.
Mas mantêm no tempo, toda a passada radiação.
Da matéria que foi forma e criação.
Eu, que a vida ao tempo vê fiar.
Mas no tempo, não pode confiar.
Porque a sua idade, não tem velocidade.
Que lhe de o espaço, de outra idade.
Eu, em vida de lembranças e esquecimentos.
Eu, perdido em constantes pensamentos.
Eu, de infindos padecimentos.
E corpóreos contentamentos.
Na terrena dualidade.
De Eu e Corpo. E de cada um veracidade.
Na forma como o tempo os faz viver e separar.
Sem que nada, esta separação consiga parar.
Corpo em cinzas. E Eu, sozinho?
Tempo e espaço, quanto caminho?
Entre magoas e alegrias.
Insultos e honrarias.
Eu, a caminhar à felicidade.
Do corpo? Ou da do meu Eu realidade?
Corpo que no tempo vislumbra a sepultura.
Quem sabe à do meu Eu ventura?
Cinzas de corpórea infância.
Largadas pelo meu Eu a outra vivência.
E lá no alto. As estrelas a brilhar.
Iluminam ao meu Eu o novo trilhar.
Enquanto que o corpo, são cinzas a marcar o passado rasto.
Do tempo que na terra o meu Eu deu por gasto.
Ou não passa tudo de criativa imaginação?
Na cobiça de uma qualquer salvação?
Meu Eu, feito a esta separação?
Mas Eu, ainda nem tive tempo de entender a nossa relação.
O porquê, da do meu Eu germinação?
Com a terrena materialização.
Sonhos de além horizonte.
Ao provir de que fonte?
E a que rumos são a nascente?
De tanta gente.
A indagar o seu presente
Meu Eu! Que na terrena matéria te aturo.
Terás tu medo do futuro?
Meu Eu, quanto caminho juntos já percorremos?
E as negras encruzilhadas tememos.
E as ilusões que idealizamos.
E tão poucas neste tempo concretizamos.
Será que erramos?
Ou a vida não amamos?
Meu Eu, a minha forma vai perdendo a consistência.
Da terrena existência.
Do meu corpo, acerca-se a descrença.
E o tempo, aproxima os horizontes da doença.
Os passos, já não trilham à esperança.
Sinto no corpo a cósmica herança.
Da universal sentença.
Que toda a matéria, tem a sua planetária pertença.
O meu Eu, sentira a mudança?
Tempo espaço e calma.
.O meu Eu e a Alma.
Desprendidos do coração.
Talvez mais perto da oração?
Ou da existência de novas revelações?
Que se vão abrindo ao caminho das mais distantes constelações.
Meu Eu, que é que nós fomos?
.E o que é que nós somos?
E o que seremos?
Ou simplesmente morremos?
Como se nada existisse.
E da planetária matéria nada partisse.
Nem memória nem conhecimento.
Que dê continuidade ao movimento.
Da crescente humanidade.
Eduardo Dinis Henriques








quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O LAMENTO DE UMA NAÇÃO


Grito do inferno.
Finda sem governo.
Que mantenha o sustento.
O nacional alento.
De quem trabalhou ao erigido.
Erguido! Por quem por Deus foi ungido.
De quem sempre honrou a bandeira.
E defendeu a nacional fronteira.
Universais Castelos. Ao mundo erguidos.
Mas neste grito perdidos.
Nevoeiros de tempos amargos.
Sem Naus! Mas pejado de náufragos!
Meu Deus! Mas que tormenta!
Portugal enfrenta.
O governo tudo corta.
E a solidariedade resta morta!
Com esta politicagem
De infernal viagem.
Que como maldita miragem.
Espelha a sua voraz política imagem.
Por entre os pacóvios pagantes.
Que envergonhados e delirantes.
Afundados em tanto azar.
Vão chorando por Salazar.
Ao verem que foram enganados.
Por quem lhes prometia eldorados.
Antes de ao cadeirão administrativo serem guindados.
Meu Deus! Quantos amargurados?
Agora de joelhos imploram apavorados.
Pelo escudo salazarista.
Pela nobre política do estadista.
Que sem falseados floreados.
Nos ia mantendo coesos e mundialmente invejados.
E sem nunca prometer mundos e fundos.
Mas sempre arraigado por sentimentos profundos.
Ao todo da Lusa Nação
Com total pessoal desprendimento geria à Lusa governação.
Meu Deus! Tende piedade.
Desta gente que aplaudiu a inverdade.
A uma mão cheia de nada.
Ao todo de uma política envenenada.
E com a internacional cobiça enleada.
E que, de forma falseada.
Foi-nos minando.
E na mentira arruinando.
Enquanto ia prometendo.
E o todo corrompendo.
Ao julgo da sua falsidade.
Ao grito que fomentou a actual precariedade.
E fecundou a nacional confusão.
A populacional desilusão.
No todo da portuguesa Nação.
Que no cilicio da nova política encenação.
Vê por tudo e por nada os bens penhorados.
Para que os políticos, sejam ricamente remunerados.
Com rápidas e milionárias reformas vitalícias.
E vivam em eldorados de infindas delicias.
Regimentadas por leis políticas.
Que, sem quaisquer humanas éticas.
De forma elitista e proteccionista.
São instituídas por esta política classe elitista.
Enquanto o resto da população.
Espezinhada por esta política administração.
Tem que, sem qualquer político norte.
Trabalhar até à morte.
Em vida insustentável e lastimável.
Para usufruir uma reforma miserável.
Meu Deus! Quanta inglória!
A enegrecer a Lusa história!
A mostrar que, nem sempre o governo é o verdadeiro Estado.
Que a uma Nação, deve ser honrado e prestado.
Eduardo Dinis Henriques












domingo, 25 de julho de 2010

QUE DESEJO EU?

    Confiar ao tempo o esquecimento de minhas magoas.
Compreender que felicidade está sepultada
Para sempre sob as cinzas da casa da minha infancia.
Olhar para o alto só para ver o inutil brilho das estrelas,
Olhar para meus pés, e ver o rastejar humano
Da descrença  da miséria e da injustiça.
Da violencia, cada vez mais proxima de nossos lares.
Que desejo eu!
A calma do templo.
Ou a sombra do arvoredo.
O entendimento dos intristecidos corações,
Que caminham na total ausência de ilusão
De almas vazias sem fezer reveleções.
Somos fantoches manipulados.
Por um EU invisível,
Que sem alarde com seu afago sutil
Nos seduz e nos conduz
A uma ilusão de ótica,
Paladares saborosos,
Midia traiçoeira
Tecncologia mais desafiante
Que a criação divina.
Caminhar por onde?por estas areias movediças..
Por estas ladeiras que nos leva de déu em déu?
Nos iludir com amigos, que nunca verão,
A verdade de nossos olhos.
Estas amizades sem laços de ternura sem apertos de mãos.

O que desejo EU?
Palavras e mais palavras
Que me faz sonhar que são reais
O meu caminhar com os pés no chão
 Com o meu coração nas nuvens..
Meu olhar perdido na imensidão desse mar..

domingo, 18 de julho de 2010

SILENCIO


Em silencio gritante.
Crepita estridente
O fogo ardente.
Que o meu corpo incendeia.
Sentimental candeia.
A iluminar o caminho ao meu ensejo.
E a gritar ao meu ser o meu desejo.
Neste mundo de silencioso estrépito.
Noite após noite, o meu grito repito.
Mas no silencio do grito, tanto o eco se repercute.
Que não há quem o escute.
E o vento, em seu murmúrio uníssono.
Harmoniza com o grito do meu sono.
Calando o som do meu clamor.
No estridente silencio do amor.
Eduardo Dinis Henriques

CRIAÇÃO


Neste mundo a crescente humanidade.
Vive ainda o homem em total obscuridade.
Olhando as estrelas que por cima de si brilham.
Enquanto o seu caminho trilham.
Em luminoso rasto.
Impulsionando o arrasto.
Que sobre a terra larga a escuridão
A fazer sobressair da universal negridão
A estrelar luminosidade.
Como que o todo da universalidade.
Queira mostrar à terrena gente.
Que há muito mais mundo crescente
Em continuo movimento
Pelo todo do infindo firmamento.
Uns, em patamares de luz cristalina.
Outros, ainda em opaca neblina.
Vão crescendo à essência
Da universal existência.
Que desde o berço da primeira criação.
Vai a seu tempo, alargando o altar da universalização.
Consoante a cristal luminosidade da áurea adquirida
Em todo o percurso da existencial corrida.
Que o guindará até à nascente da universal formação.
E o crismará com a luz da universal iluminação.
E assim, imbuído da universal corrente.
Será Luz a fluir ao todo sempre crescente.
Eduardo Dinis Henriques