E do nada, tudo apareceu?
E eu, nascido olho o Céu...
Neste mundo embarcado.
Nascido de algum bocado.
De um nada? Que me deu vida.
A um todo de duvida?
Neste vazio repleto de ambivalências.
E de eus. De desconhecidas proveniências.
Que nascem e morrem entre vazios infindos.
Repletos de coexistentes mundos.
Neste todo de fogo incessante.
Que do longínquo nos brilha flamejante.
Por entre o gelo cristalino e hirto.
Aonde faz eco o cósmico grito.
Nascido da quântica espontaneidade?
De um vazio que se expande com a idade.
De forma heteróclita...
E sem graça, nem mão, lança-se aflita.
Mas de forma resoluta.
Neste nada que não é absoluto!
Mas sim, repleto de energia a movimento iniciático.
De um todo axiomático.
De vida e de morte.
Mas sempre ao encontro de melhor norte.
No caminho da predestinação.
Neste todo de nadas da universal criação.
Eduardo Dinis Henriques
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