tag:blogger.com,1999:blog-146874422752828925.post6853716917566056153..comments2010-08-14T05:16:40.781-07:00Comments on SEREI EU!: EU!JANE FREITAShttp://www.blogger.com/profile/10818318808351282199noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-146874422752828925.post-15540915713873440162010-05-31T11:07:34.198-07:002010-05-31T11:07:34.198-07:00Já não era sem tempo . Depois de tantas tentativas...Já não era sem tempo . Depois de tantas tentativas, lá consegui entrar. Como sempre, são lindos os seus escritos. O meu obrigado por ter escolhido uma foto de um trabalho de minha autoria.<br />Os meus cumprimentos<br /><br />EU<br />Neste mar de vida.<br />Que a mais ser convida.<br />Enquanto comigo converso.<br />A todo este oceânico universo.<br />Verto as minhas lagrimas e faço o meu verso.<br />No silencio da meditação.<br />Que me faz navegar em exaltação.<br />Para além da mais distante constelação.<br />Largo o ferro na posição do argênteo cerúleo.<br />E seguro na beleza deste todo hercúleo.<br />Sinto o meu Eu, com o todo interligado.<br />Deslumbrado, em agradecimento, canto o meu obrigado.<br />E na paz, desta comunhão de infinda memória.<br />Abre-se aos meus sentidos a universal história.<br />Por todas as épocas do tempo devido.<br />No espaço do tempo, que ao meu eu, foi vivido.<br />Nada mais, para além do atingido merecimento.<br />No caminhar do passado movimento.<br />No todo, do tempo, que me deu este envolvimento.<br />Sobre o futuro, só véus e perspectivas.<br />A cerca do principio, um sem fim de estimativas.<br />Assim, no meio de tantas teorias e provisões.<br />Sem conseguir mais distantes visões.<br />Nem alcançar mais poder cognitivo.<br />Estagno neste marco negativo.<br />Que me fecha a fronteira<br />Da universal esteira.<br />Mas a minha mente, pelo todo, lançada indaga.<br />A origem negada.<br />O meu Eu!<br />Quem mo Deu?<br />Neste todo oceânico.<br />Suave e titânico.<br />Nesta nascente de correntes.<br />Que atira com uma parte das suas gentes.<br />À mais tenebrosa escuridão.<br />E a faz andar à deriva em total solidão.<br />Enquanto que a outra, da mesma oceânica fonte.<br />Que até ao mar desliza pelo monte.<br />Parece brotar sempre em alegre enchente.<br />Feliz e contente.<br />Meu Eu! Que já navegaste o doce rio e o mar salgado.<br />Numas mares contente. E noutras amargurado.<br />E por todas as águas do universo foste espargido.<br />Com alegria e sofrimento atingido.<br />Mas sempre, com mão firme, suportas-te as tormentas.<br />E as mais tempestuosas afrontas.<br />Nesta barca da existência.<br />Continuas na corrente da existencial permanência.<br />No tempo que o espaço vai conquistando.<br />E ao todo com mais igualdade abrangendo.<br />Até ao dia, que meditaras muito para além das estrelas.<br />Que navegam pelos éteres em suas incandescentes velas<br />A iluminarem as rotas de todas as existências.<br />E universais vivências.<br />Eduardo Dinis HenriquesEduardo Henriqueshttps://www.blogger.com/profile/16180607994768313084noreply@blogger.com